Ele
redime da lei. Todos nós estávamos sob a lei, que diz: "Faça isto, e
viva". Éramos escravos dela; Cristo pagou o preço do resgate e a lei não
é mais o nosso mestre tirano. Estamos completamente livres dela. A lei
tem uma terrível maldição: qualquer que violar um de seus preceitos deve
morrer. "Cristo nos redimiu da maldição da lei, tendo sido feito
maldição em nosso lugar" (Gal. 3:13). Pelo temor de sua maldição, a lei
infligia um contínuo pavor àqueles que estavam debaixo dela; eles sabiam
que a tinham desobedecido, e permaneciam todo o tempo de suas vidas
sujeitos à escravidão, temendo que a morte e a destruição viessem sobre
eles a qualquer momento. Nós, porém, não estamos sob a lei, mas sob a
graça, e conseqüentemente "não recebemos o espírito da servidão
novamente para temer, mas recebemos o espírito de adoção pelo qual
clamamos: Aba, Pai" (Rom. 8:15).
Nós
não tememos a lei agora; seus piores trovões não podem nos atingir
porque não são proferidos contra nós! Seus mais tremendos raios não
podem nos tocar, porque estamos protegidos sob a cruz de Cristo, onde o
trovão perde seu terror e o raio sua fúria. Agora lemos a lei de Deus
com prazer; nós a vemos como na arca, coberta com o propiciatório, e não
trovejando tempestuosamente como se procedesse do monte Sinai.
Feliz
é o homem que conhece a completa redenção da escravidão à lei, de sua
maldição, de sua penalidade e do seu terror. Meus irmãos, a vida de um
judeu poderia ser considerada feliz se comparada à dos gentios, porém
era a perfeita escravidão quando a comparamos com a sua vida e a minha.
Ele estava cercado por centenas de mandamentos e proibições, suas
formalidades e cerimônias eram muitas, e seus detalhes minuciosamente
arranjados. Ele estava sempre em perigo de se tornar impuro. Se se
sentasse numa cama ou num banco poderia se contaminar, se bebesse água
de uma vasilha ou mesmo se tocasse as paredes de uma casa, onde antes um
homem leproso tivesse também tocado, ele Ficaria contaminado.
Milhares
de pecados por ignorância eram como muitas armadilhas preparadas em seu
caminho; ele deveria viver perpetuamente temendo, se não quisesse ser
cortado do povo de Deus. Quando ele fazia o melhor no seu dia-a-dia,
sabia que ainda não terminara; nenhum judeu poderia considerar sua obra
terminada. O novilho fora oferecido mas ele deveria trazer outro; o
cordeiro fora imolado pela manhã, mas outro deveria ser oferecido à
tarde e outro amanhã, e ainda outro no dia seguinte. A Páscoa é
celebrada com ritos sagrados, isto deveria se repetir da mesma maneira a
cada ano. O sumo sacerdote havia entrado além do véu uma vez, mas
deveria entrar lá novamente; a coisa nunca terminava, pelo contrário,
estava sempre recomeçando. Ele nunca estava próximo de um fim. "A lei
nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos
sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem". (Heb.
10:1).
Mas,
vejamos nossa posição. Somos livres dessas coisas. Nossa lei está
cumprida, pois Cristo é o fim da lei para a justiça; nosso cordeiro
pascal foi imolado, pois Jesus morreu: nossa justiça está terminada,
pois somos completos nEle; nossa vítima está morta, nosso sacerdote
entrou além do véu, o sangue foi aspergido, estamos limpos e livres de
qualquer contaminação, "Porque (Ele) aperfeiçoou para sempre os que são
santificados" (Heb. 10:14). Valorizem este precioso sangue, meus amados,
porque foi assim que Ele os redimiu da escravidão e de cativeiro que a
lei impôs sobre Seus seguidores.
Fonte: http://www.fontedagraca.com
Extraido: www.blogadrianormontes.com.br
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