A prefeitura de Chapadinha, através da
secretaria de assistência social, está trabalhando para manter o bom
funcionamento dos programas assistenciais relativos ao Governo Federal
no município.
Ao assumir a administração do município, a prefeita Ducilene Belezinha, montou uma equipe responsável para resolver as pendências de pessoas junto ao Bolsa Família.
De acordo com dados da coordenação do programa em Chapadinha, em 2013, o município contava com 17 mil cadastros e desse total 12 mil recebiam o benefício, sendo que desses 12 mil quase 4 mil pessoas estavam com problemas por falta de atualização cadastral e já quase perdendo o benefício.
Baseado nos dados 5 mil famílias estavam na fila de espera para ingressarem no programa. Após um trabalho de força tarefa, realizado durante todo o ano de 2013, o número de cadastro subiu para 19 mil e houve um aumento de mais de 600 famílias que passaram a receber o benefício no governo de Ducilene Belezinha, resultando numa injeção na economia local de cerca de 2 milhões e 600 mil reais.
“Hoje o programa injeta, no
município, mais de dois milhões de reais. Houve um crescimento de mais
de 600 pessoas na gestão da prefeita Belezinha e a gente tem se
empenhado para aumentar ainda mais esse número. A prefeita tem dado
total autonomia para fazermos essa busca. Temos transporte para ir aos
interiores para trabalhar essa questão do Bolsa Família”, disse o
secretário de assistência social, Francisco Paiva.
Hoje, a
principal preocupação com relação ao Bolsa Família diz respeito ao
bloqueio e cancelamento do benefício de várias famílias no município.
Esse cancelamento pode se dá por três fatores:
1- Incompatibilidade econômica: quando a renda per capita da família do beneficiário supera o valor de R$ 154,00;
2- Transferência de município: quando o beneficiário transfere o cadastro para outra cidade;
3- Inconsistência no sistema: nomes parecidos ou duplicidade de cadastro.
A coordenação do programa em Chapadinha alerta que, além desses
problemas, há também a necessidade de o beneficiário atualizar o
cadastro a cada dois anos. Só nesta situação, de pendência, estão quase
1mil beneficiários que tem até o mês de setembro para resolverem a
situação.
Ainda de acordo com a
coordenação, há dez anos que o Governo Federal não fazia o cruzamento de
dados dos beneficiários, ação que começou a ser feita no mês de janeiro
desse ano, e o resultado só aqui na cidade, foram bloqueadas 940
pessoas por não estarem mais dentro das regras do programa. A
necessidade de buscar informações e sempre ficar atento ao canhoto
emitido no ato do saque do benefício é importante para que ninguém seja
pego de surpresa com a suspensão do repasse, que a partir desse mês de
junho teve um aumento de 10% no valor.
“ O cancelamento começou a
ser feito em janeiro desse ano. Não somos nós que fazemos esses
bloqueios, mas sim o Ministério. E cerca de 1000 benefícios devem ser
cancelados se as pessoas não buscarem saber se seus nomes constam nessa
relação. A listagem foi enviada pelo MDS e está afixada aqui na
secretaria, nos três CRAS ( Bairro de Fátima, Areal e Campo Velho ) e
também na prefeitura. Destacamos que com o aumento de 10% no valor do
benefício, o básico que era de R$ 70,00 subiu para R$ 77,00, o da
criança passou para R$ 35,00 e o da variável jovem passou para R$ 42,00.
O benefício é intransferível!” concluiu a assistente social do programa
em Chapadinha, Jarlene Nogueira.
ASCOM/PMC
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