De portas fechadas, sem placas de propaganda e com muitas pessoas na
porta - foi dessa forma que amanheceu nesta terça-feira (17) a sede da
loja da Eletromotos, localizada na Avenida Palestina, nº 14, no Anjo da
Guarda. Mais de 600 clientes estavam na porta esperando por algum
esclarecimento e alguns deles queriam receber o seu prêmio.
O sapateiro Antenor Ferreira da Silva falou que tinha sido sorteado pela
Eletromotos em uma motocicleta. Ele, há mais de seis meses, tinha
feito um consórcio com essa empresa e chegou a pagar cinco prestações no
valor de R$ 175. Já o taxista Alécio Reis disse que afirmou o contrato
há três anos e nunca foi sorteado e pagou mais de R$ 9 mil e, no
momento, almeja receber o seu dinheiro.
Rosemary Santos Lima não se conteve e foi diretamente ao 5º Distrito Policial, no Anjo da Guarda, onde registrou uma ocorrência contra a Eletromotos. Segundo ela, no último sábado, 14, pagou a última prestação do consórcio no valor de R$ 175. Na segunda-feira (16), encontrou a empresa fechada e sem um funcionário para conceder nenhuma informação. “Apenas quero o meu dinheiro de volta, pois não quero mais a motocicleta”, frisou.
Uma das funcionárias da empresa, identificada como Cacilda Soares, disse que foi contratada há três anos por Eliana Cabral. No decorrer desse tempo, ocorriam diariamente os sorteios, inclusive, eram feitos em locais abertos. Mas, na segunda-feira, veio trabalhar e encontrou o local de serviço de portas fechadas. Apenas ficou sabendo por telefonemas de colegas de trabalho que a sede não iria mais funcionar naquele local.
Alguns clientes registraram ocorrências no 5º DP, mas será investigado pela equipe da Delegacia do Consumidor.
Outros casos
Continuam foragidos os proprietários da empresa Eletromil, que oferecia o serviço de compra premiada. Na semana passada, uma operação foi realizada pelo Ministério Público (MP) do Maranhão em 17 municípios, depois de mandados serem expedidos pela 8ª Vara Criminal de São Luís.
A denúncia contra os proprietários da Eletromil foram oferecidas pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís, que os aponta como estelionatários. As medidas cautelares foram cumpridas pela Polícia Militar, com o acompanhamento de promotores do interior.
Outros consumidores lesados podem entrar em contato com a promotoria, por meio do telefone (98)
Fonte:O Imparcial
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