Após ter a fuga facilitada da Delegacia de Roubos e Furtos de
Veículos de São Luís, o acusado de envolvimento no assassinato do
jornalista Décio Sá, Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, vai
aguardar julgamento no Complexo de Penitenciário de Pedrinhas, na
capital maranhense, segundo o secretário de Segurança Pública do
Maranhão Aluísio Mendes. Atualmente, ele está preso no Centro de Triagem
do presídio.
“Não há nenhum risco de fuga. Após o período padrão de 30 dias, ele
deve ser encaminhado para um setor de segurança máxima do complexo
penitenciário, a ser definido pela direção da Secretaria de Justiça e
Administração Penitenciária”, disse o secretário.
O guarda
Edinaldo Cruz da Silva, que confessou ter recebido R$ 150,00 para
liberar Júnior Bolinha, também está no Centro de Triagem, em cela
separada do acusado.
Já o policial civil José Ribamar da Conceição
Martins, que deveria estar de plantão na delegacia no momento da fuga,
está preso Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop). Ele
permanecerá na unidade prisional até que o processo de exclusão dele da
Polícia Civil, aberto após o episódio, seja concluído. Depois, José
Ribamar também deve ser encaminhado para Pedrinhas.
Entenda
Acusado de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, Júnior Bolinha fugiu da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, em São Luís (onde aguardava julgamento), sequestrou uma pessoa e foi recapturado na noite de sábado (21). Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas na manhã de domingo (22).
Acusado de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, Júnior Bolinha fugiu da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, em São Luís (onde aguardava julgamento), sequestrou uma pessoa e foi recapturado na noite de sábado (21). Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas na manhã de domingo (22).
Agora,
além de responder por homicídio qualificado e formação de quadrilha no
Caso Décio Sá, Júnior Bolinha vai responder a novo processo por
sequestro e corrupção ativa, em virtude da fuga. O guarda e o policial
civil envolvidos no episódio foram autuados por corrupção passiva.
Julgamentos
Ainda não foi definida a data do julgamento de Júnior Bolinha. Apenas dois dos 12 acusados de envolvimento no assassinato de Décio Sá já têm julgamento marcado. Jhonathan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista, e Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusado de pilotar a motocicleta que deu fuga ao assassino, serão levados a júri popular nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro do ano que vem.
Ainda não foi definida a data do julgamento de Júnior Bolinha. Apenas dois dos 12 acusados de envolvimento no assassinato de Décio Sá já têm julgamento marcado. Jhonathan de Sousa Silva, assassino confesso do jornalista, e Marcos Bruno Silva de Oliveira, acusado de pilotar a motocicleta que deu fuga ao assassino, serão levados a júri popular nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro do ano que vem.
No
dia 13 de dezembro, o juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de
São Luís, Osmar Gomes dos Santos, manteve a decisão de levar 11 dos 12
acusados a júri popular. Além de Jhonathan e Marcos Bruno, serão
julgados em júri popular Júnior Bolinha, acusado de contratar o
assassino; Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita, policial militar
acusado de fornecer a arma do crime; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o
Fábio Bochecha, acusado de dar hospedagem ao assassino; Elker Farias
Veloso, acusado de participar da logística do crime; os policiais civis
Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros, acusados de assessorar os
mandantes do crime; e os empresários Gláucio Alencar e seu pai, José
Miranda, acusados de mandar matar Décio Sá.
Em outubro deste ano, o
advogado Ronaldo Ribeiro, acusado de tratar das questões jurídicas do
grupo chefiado por Gláucio Alencar e José Miranta, foi dispensado do
júri popular. Segundo o juiz, faltam indícios suficientes que comprovem
sua autoria ou participação no crime.
Os advogados dos outros 11
acusados entraram com recurso para reverter a decisão de serem levados
em júri popular. O recurso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça de
Maranhão.
Caso Décio Sá
Júnior Bolinha é um dos 12 acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. Segundo o inquérito policial, ele teria intermediado a contratação do pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva pelos mandantes Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda.
Júnior Bolinha é um dos 12 acusados de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá. Segundo o inquérito policial, ele teria intermediado a contratação do pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva pelos mandantes Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda.
Décio Sá foi morto com cinco tiros quando
estava em um bar, na Av. Litorânea, em São Luís, por volta das 23h do
dia 23 de abril do ano passado. O jornalista trabalhava na editoria de
política do jornal O Estado do Maranhão e era responsável pelo Blog do
Décio.
Segundo a polícia, Décio foi morto porque teria publicado
em seu blog informações sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil,
envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha
supostamente encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos
também de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no Estado.
Do Jornal Pequeno
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