Depois de tantas promessas não cumpridas, a realidade dos moradores dos povoados Bom Fim, Russinha, Lagoa do Sítio, Tanque, Santa Maria do Santinho e Saco está mudando. A ponte que, por mais de 40 anos, foi reivindicada por essas comunidades, logo logo será uma realidade. Os trabalhos já passaram da fase da implantação dos dormentes ( pilares ), feitos de madeira de lei com as sapatas de concreto. A estrutura com 36 metros de comprimento vai diminuir a distância estra várias regiões e melhorar o acesso às todas essas comunidades. Uma obra que está sendo realizada pela prefeitura de Chapadinha, através da secretaria de infraestrutura e com recursos próprios do município.
“ Esta ponte era uma reivindicação antiga dos moradores dessa região. Conversamos com os moradores do local para sabermos qual melhor local para a construção da ponte e este ponto aqui, vai diminuir a travessia. Ainda vão ser feito o aterro e duas tubulações. Uma no acesso ao povoado Saco e a outra pra Lagoa do Sítio. O objetivo do governo de Ducilene Belezinha é atender esses comunidades e até final de fevereiro queremos inaugurar essa obra”, disse o secretário de infraestrutura, Aluísio Santos.
Seu José, que há 15 anos mora no povoado Bom Fim, conta que já fez três canoas para ajudar os moradores do local a saírem do isolamento e depois que conferiu o início da construção da ponte, já avisou que não vai mais fazer canoa, pois agora a comunidade vai poder circular sem nenhum problema.
“ Eu já fiz três canoas pra atravessar o povo daqui, mas agora não vou fazer mais! A ponte aqui vai ter uma serventia muito grande pra mim e pra todo mundo da banda de cá. Tô gostando muito e daquele jeito que tá, já tá quase feito”, comemora o lavrador, José da Conceição Sousa.
Um benefício tão reivindicado por esses moradores que agora acreditam que quando se tem um governo comprometido com o bem do povo e não com a satisfação de alguns, que por anos tiraram vantagens do sofrimento dessa gente, é possível sim ter uma vida melhor e exercer algo que sempre foi de direito deles: a liberdade de ir e vir.
“Pra nós é um benefício muito grande, porque nunca tivemos uma ponte. Eu sempre dizia que quando um prefeito fizesse essa ponte ficaria na história e a Belezinha tá fazendo isso”, disse a lavradora, Maria Raimunda de Barros.
Um governo para ficar na história e acabar com décadas de descaso e abandono, é com esse propósito que Ducilene Belezinha trabalha em busca de obras, antes consideradas impossíveis de serem realizadas. Já imaginou ter apenas um caminho estreito e perigoso para ir para a cidade? Pois é. Foi assim que a atual administração encontrou, o que os moradores chamam de ponte, construída por eles mesmos, pois nem isso, as gestões anteriores ajudaram a fazer.
Por: Suzene Costa
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