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Maranhão tem redução de casos de coqueluche

O Maranhão registrou uma redução na incidência de coqueluche, doença infecciosa aguda e de transmissão por via respiratória. De acordo com o Programa de Vigilância e Controle das Meningites, Tétano, Difteria e Coqueluche da Secretaria Estadual de Saúde (SES), no ano passado, o estado teve 29 casos confirmados da doença, o que representa uma queda de mais de 12%, em comparação a 2011, que contabilizou 33 casos. No estado, os municípios que registraram o maior número de casos confirmados no ano passado foram São Luís (4), Paço do Lumiar e Imperatriz (ambos com 3 registros confirmados).

No início deste mês, o Ministério da Saúde (MS) fez um alerta aos profissionais de saúde, da rede pública e privada, quanto à situação de epidemia de coqueluche no Brasil. Segundo dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), em 2012 foram notificados 15.428 casos suspeitos de coqueluche no país, sendo confirmados 4.453 (28,9% das notificações),
valor que corresponde a quase o dobro dos casos (2.258) que tiveram confirmação no ano anterior.

Sendo a vacinação a principal medida de prevenção contra a coqueluche, o Programa Nacional de Imunizações do MS estabelece que esse procedimento seja realizado na rotina das unidades básicas de saúde, de acordo com um calendário básico. Segundo a coordenadora de imunização da SES, Maria Helena Almeida, as vacinas que protegem contra a coqueluche são regularmente disponibilizadas na rede estadual de saúde. A médica esclareceu que a vacina pentavalente passou a ser aplicada a partir de agosto do ano passado, em substituição à vacina tetravalente, até então oferecida pelas unidades básicas. Além dessa, é aplicada a DTP, e ainda a DTP acelular, que consiste de uma vacina especial aplicada em crianças que tiveram reações adversas à pentavalente.

Maria Helena Almeida informou à reportagem que a campanha voltada à multivacinação, dentre as quais se incluem aquelas que previnem contra a incidência de coqueluche, ocorre anualmente durante uma semana, a fim de regularizar as crianças que se encontram com vacinas em atraso.

Segundo a coordenadora, em razão da mudança de gestão nos municípios, a partir das eleições para prefeito no ano passado, as secretarias municipais de saúde maranhenses ainda estão realizando levantamentos em relação à cobertura da vacinação contra coqueluche em 2012. Além disso, Maria Helena Almeida informou que o processo de substituição da vacina tetravalente pela pentavalente envolveu a falta dessa vacina em municípios durante cerca de dois meses, um dos principais fatores para que a meta estabelecida pelo MS, de 95% das crianças, não fosse integralmente atingida. No entanto, ela informou que a oferta da vacina aos municípios já foi regularizada.

A coordenadora disse ainda que a rede estadual de saúde não dispõe de unidades especializadas no tratamento da coqueluche, doença que pode ser tratada em casa, após a consulta médica e diagnóstico.

São Luís
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís, a ocorrência média de coqueluche na capital maranhense é de três casos por ano, atingindo crianças com idade inferior a 2 anos. Esses pacientes recebem atendimento no Hospital Odorico Amaral de Matos (Hospital da Criança), localizado no bairro Alemanha. Como uma unidade de saúde de referência em urgência e emergência pediátrica da cidade, o hospital realiza o diagnóstico da doença nas crianças, que recebem tratamento especifico, enquanto o núcleo de vigilância da casa de saúde notifica as ocorrências ao serviço de vigilância epidemiológica da Semus. Além de ser responsável pela análise e investigação dos casos, a gestão municipal conta ainda com a Coordenação de Imunizações, que se responsabiliza pela vacinação de bloqueio na área de abrangência da residência da criança conforme protocolo do Ministério da Saúde.


MEDIDAS PARA A PREVENÇÃO DA COQUELUCHE (Fonte: Semus)
Vacinação das crianças até 6 anos

Pentavalente
1ª dose: 2 meses de idade
2ª dose: 4 meses
3ª dose: 6 meses

Reforços (com a vacina DTP)
1ª dose: 15 meses
2ª dose: 4 anos
Fonte : O Imparcial

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